sábado, setembro 22, 2007

É efêmera
toda a vontade que sinto.
Todos os anseios, dores e amores.
Nada se figura de forma clara a provar discernimento.
No final cada uma das palavras, sentimentos, textos
acabam se esvaindo de uma forma tênue e debochada.
Debochada pelo fato de se encaixar em minha mente
e despreza-la tão intensamente a ponto de gerar novas vontades,
afinal, o ciclo nunca se interrompe.
Já não vejo mais a aurora guiando meu caminho,
e, ainda assim, continuo sozinho, buscando a estrada do infinito subversivo
de meus sonhos, ou devaneios.
A dúvida é coerente e previsivel,
assim como a resposta aos lamentos corrosivos
que transitam pelo meu coração introspectivo.

2 comentários:

Anônimo disse...

Esse belo texto me lembra um peda�o de uma m�sica muito famosa:

"Rola! Rola! Rola!"

Beijundas, amada!

Beta disse...

Você não vê a aurora guiando seu caminho talvez porque chegou a hora de você seguir seu instinto sosinho...

Ah, coloquei seu blog nas minhas recomendações.

Agora sou eu quem se alucina por não ter te visto antes...

beijo.