quarta-feira, maio 28, 2008

Estrelas para mim, só para mim..

De vez em quando
olhar as estrelas
me leva ao longe.
No que será que elas pensam
quando vêem-me perto,
porém tão distante.
Não sei se o incerto é o motor,
que faz com que a dor, o amor, o furor, o encanto,
transforme-se em pranto
aguado e mal acostumado,
a viver, sem poder distinguir
o brilho de um ser ao seu lado
do brilho da estrela do meu imaginário.

quinta-feira, maio 22, 2008

Meu quarto, Quinta feira, 22 de maio


É tipo formiga, é o enxame, é a zica...

Voltando ao estado de transição de emoções e percepções do mundo. Cada noite, cada dia, mais uma imagem fria de como a realidade se molda ao que queremos enxergar e quanto mais enxergamos, mais nos tornamos parte dessa hipocrisia velada, disfarçada, elitizada e por que não dizer necessária para sustentar nosso estilo de vida? E eu aqui reclamando porém, totalmente inserido nesse contexto. Só palavras não são suficientes para conscientizar, é preciso luta, é preciso fuga, é preciso de pessoas e as pessoas são as menos instigadas para tal. Difícil mesmo é enxergar no escuro, não se perder nesse mar de gente, de informações demasiadas que só visão nos entorpecer, ofuscando nossos ideais. É quase impossivel não querer mudar o mundo. Não se sentir indignado ou no mínimo deslocado quando nos deparamos com a vida. Na mesma moeda em que pagamos a nossa estadia nesse plano terreno, somos confrontados e quem se destina a fazer disso uma experiencia melhor não fica.
Neste momento eu escuto o som do silêncio.

segunda-feira, maio 19, 2008

"O poeta escreve a poesia. A poesia descreve o poeta

E fazem décadas que não apareço por aqui. Não sei se é pela falta de tempo ou pela mesma preguiça que me impede de estudar, de procurar me resolver, de viver. Seria eu mais um na inércia coletiva? A resposta infelizmente é sim. Tenho feito da minha vida uma tosca busca pelo amor das pessoas, não digo o amor de um relacionamento só, mas também, o amor de aceitação em relação ao mundo que estou inserido. Isso além de perigoso, não é do meu feitio. Ironicamente o que me leva a escrever aqui é o meu estado de saúde, tantas vezes usado para me afugentar de problemas, vem aquela inflamaçãozinha na garganta e me tira do estado de inércia que já tinha me vencido. É claro que esses não foram os únicos fatores, porém, dessa vez o destino exagerou, como é possível eu encontrar um homônimo da menina que me aturou por 2 anos e, não é "um homônimo qualquer", vou deixar o endereço do blog dela para quem quiser entender: http://www.opiniaoempauta.blogspot.com Situação no mínimo instigante. Mas calma, não se assustem, não estou no meio de uma crise nostálgica dos tempos idos, meu amor está navegando pelos ares da aurora boreal em busca da verdade que anseio encontrar, confesso inclusive, que hoje em dia me preocupo mais com outra Larissa do que aquela que se fez presente em minha vida. Eu e meus éles, será que ainda vou ficar preso a essa sina? Vamos ver se agora me policio e acordo pra vida, porque tá foda.