Antes de cantar mais uma vez sobre amor
eu queria ter a certeza de que ao menos uma vez
o que sai da minha cabeca
não são apenas pensamentos distorcidos
pela ideia de que o que sinto
nao é o amor que anseio.
Então eu canto a aurora
assim como cantara outrora
e como amara
buscando alimentar a paixão inatingivel
presa no invisivel
do pensamento distorcido
em que se encontram minhas paixoes imaginarias
tao reais que até ciume geram.
Finjo-me sadio
quando procuro o doentio
agindo de maneira que se alimente
o sentimento que nao sente
que nao é.
Masoquista
o ato de procurar verdade
no que se pronuncia mentira em sua criacao.
Sou eu.
Na necessidade de transbordar o que me preenche,
esvaziando-me para o dia-a-dia.
ps: maldito teclado que n'ao aceita acentos.