Pois estou eu de novo, com Cartola e Elis na cabeça, além de várias outras pessoas no messenger.
"Um vázio se faz em meu peito, e de fato eu sinto em meu peito um vázio.
Com a falta das tuas carícias, as noites são longas e eu sinto mais frio."
O tempo se restringe a me dizer que a noite está fria.
Eu acompanho o barulho indomável do vento dizendo que não é hora
para mim.
Ainda perdido na realidade que doma os meus sonhos.
O que iremos fazer até que a aurora chegue?
Eu e meu amigo José Cuervo conversamos enquanto ela me desce arranhando a
garganta.
Quente e ilusória é a paixão que invade o meu ser e resgata do meu prazer o que já foi.
E o que já é.
Nós não somos. Nem por jústiça, ou por inveja, ou por vingança, ou por ganancia, não.
Sou eu. Labirinto de mim mesmo, esculpido no mármore retorcido e desnívelado.
Eu, ocupado pelo abstrato.
2020 um novo começo
Há 4 anos
3 comentários:
As vezes, nem sempre é bom demonstrar, pelo menos não tudo.
- post, dezembro 4 -
eu odeio a relatividade das coisas.
:*
Eu gosto da relatividade das coisas, pq assim dá sempre pra interpretar a vida e as coisas de modos diferentes...
Não vou ficar filosofando aqui..
bjks
hahaha
Adoro ler coisas de pessoas que escrevem bem...
Queria ter esse dom!
O post anterior eh o do seu orkut né?
*.*
Tbm gostei!
Beijo =*
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