sexta-feira, dezembro 28, 2007

Basta de Clamares Inocência

Pois estou eu de novo, com Cartola e Elis na cabeça, além de várias outras pessoas no messenger.

"Um vázio se faz em meu peito, e de fato eu sinto em meu peito um vázio.
Com a falta das tuas carícias, as noites são longas e eu sinto mais frio."

O tempo se restringe a me dizer que a noite está fria.
Eu acompanho o barulho indomável do vento dizendo que não é hora
para mim.
Ainda perdido na realidade que doma os meus sonhos.
O que iremos fazer até que a aurora chegue?
Eu e meu amigo José Cuervo conversamos enquanto ela me desce arranhando a
garganta.
Quente e ilusória é a paixão que invade o meu ser e resgata do meu prazer o que já foi.
E o que já é.
Nós não somos. Nem por jústiça, ou por inveja, ou por vingança, ou por ganancia, não.
Sou eu. Labirinto de mim mesmo, esculpido no mármore retorcido e desnívelado.
Eu, ocupado pelo abstrato.

3 comentários:

Anônimo disse...

As vezes, nem sempre é bom demonstrar, pelo menos não tudo.
- post, dezembro 4 -

eu odeio a relatividade das coisas.
:*

Anônimo disse...

Eu gosto da relatividade das coisas, pq assim dá sempre pra interpretar a vida e as coisas de modos diferentes...
Não vou ficar filosofando aqui..
bjks

Anônimo disse...

hahaha

Adoro ler coisas de pessoas que escrevem bem...


Queria ter esse dom!


O post anterior eh o do seu orkut né?

*.*

Tbm gostei!


Beijo =*